Há casas que se impõem pela grandeza. A Casa de Sinde distingue-se pela nobreza silenciosa — pela forma como se ergue, sóbria e plena, entre árvores antigas e o rumor distante das águas.
O solar, de pedra granítica, revela a austeridade elegante das casas fidalgas do Minho. O pórtico de entrada, encimado pelo brasão dos Araújo, abre-se para um terreiro amplo onde o vento sopra como se tivesse memória.
A capela, consagrada em 1891 por D. Carlos I, é um santuário de luz contida e devoção antiga. No seu altar entalhado, o dourado repousa sobre o granito com a mesma dignidade que o tempo deposita sobre as coisas eternas.
Nos seus trinta hectares murados, a Quinta guarda vinhas, olivais, pomares e florestas. O ribeiro que a atravessa alimenta moinhos de água e espigueiros de madeira — relíquias de um tempo em que a terra era a medida de todas as coisas.
Castanheiros, carvalhos e sobreiros traçam a moldura verde de um cenário que é, ao mesmo tempo, rural e majestoso.
A Quinta de Sinde é a síntese perfeita entre o que o homem construiu e o que a natureza preservou.
Aqui, a paisagem não serve a casa — completa-a.
30 hectares murados de tradição viva
Nascentes e ribeiro privado com águas puras
Solar e capela brasonados do séc. XIX
Vinha, olival, pomar e florestas autóctones
Lagares, moinhos e espigueiros preservados
“Em Sinde, até o silêncio tem história.”